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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Livro Cultura Digital e Escola - Pesquisa e Formação de Professores


Usar a tecnologia para educar de forma efetiva requer uma análise das linguagens apropriadas (escrita, visual, digital) e sua relação com o contexto de vida dos alunos. Para unir o digital ao ensino não basta o contato do aluno com os canais, mas a proposta de meios interessantes, dialógicos e interativos que de fato irão proporcionar um desenvolvimento no aprendizado.

É claro que, assim como em outras áreas, a Educomunicação necessita ser estudada e analisada para que essas propostas se desenvolvam. Para tal, a Copefor indica para todos os professores o livro "Cultura Digital e Escola - Pesquisa e Formação de Professores", organizado por Monica Fantin e Pier Rivoltella, lançado pela Editora Papirus. Foi lançado em setembro do ano passado durante o  IV Seminário de Pesquisa em Mídia-educação, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina.

O livro reúne trabalhos de pesquisadores do Brasil e da Itália que atuam no contexto da Educação, Comunicação e Cultura. Serão discutidos nos capítulos a dialogia do jovem contemporâneo com as mídias, a formação docente e o uso das tecnologias nos âmbitos dessas duas sociedades. Dividido em três partes: a primeira se dedica a rever e atualizar os conceitos de mídia e educação; a segunda sobre o uso das tecnologias na educação em relação à formação dos professores que a utilizam; a terceira se dedica à temas como softwares livres e plataformas interativas voltadas para a educação formal e informal.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Lançamento do livro “Preconceito e Escola: Vocabulário de Conceitos e Palavras-Chave”





“Preconceito e Escola: Vocabulário de Conceitos e Palavras-Chave” é o livro de autoria da professora Tânia Maria Baibich que será lançado dia 25 de outubro, às 19h30, no Museu do Holocausto de Curitiba, localizado na Rua Coronel Agostinho Macedo, 248, Bom Retiro. 


O livro “Preconceito na Escola: Vocabulário de Conceitos e Palavras-Chave” nasceu do desejo de ajudar as vítimas do preconceito nas escolas. Como o quadro de Edvard Munch, o pintor norueguês, pretendeu gritar aos quatro ventos, seja em português, seja em Libras, a dor da ferida identitária não cicatrizável que o preconceito tatua na alma dos perseguidos – indivíduos não autorizados por si ou pelos demais aos direitos que possuem os integrantes de grupos tidos como “naturalmente normais”. Para alcançar este objetivo, entendeu fundamental elaborar um livro que servisse como subsídio para a formação permanente de professores, buscando colaborar na habilitação teórico-emocional para uma pedagogia do antipreconceito. Partindo de pesquisas empíricas, teorizou no intuito soberano de indicar alternativas de caminhos para o estudo de professores, futuros pesquisadores e, para servir de instrumento de luta para grupos minoritários de vítimas do preconceito. Resultado da categorização de conceitos criados em onze anos de pesquisa sobre o preconceito na escola (2001-2012),bem como de conceitos que, já pertencentes à literatura contemporânea acerca do tema, que puderam, muitas vezes, ser corroborados nas realidades estudadas. Nas diferentes categorias construídas, a partir do real, para melhor compreensão didática dos fenômenosforam evidenciados dois tipos de fenômenos observados: aqueles considerados de natureza “universal” – visto que referidos também por muitos autores da literatura clássica e/ou contemporânea nas pesquisassobre o preconceito na escola – e fenômenos elaborados por mim (ou por nós, co-autores e estudantes de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado) a fim de explicar dados das pesquisas quando os conceitos da literatura específica não foram suficientes para contemplar a realidade abordada. Os fenômenos sobre o preconceito na escola caracterizados como universais, nas pesquisas descritas, o são pelo fato de ocorrerem em distintas épocas e lugares, com frequência significativa, afetando as diversas minorias vitimadas pelo preconceito e pela discriminação. Desta feita, ainda que o presente livro possua como objetivo fundamental reunir em uma coleção os conceitos criados, sob minha orientação, nos estudos sobre o “preconceito na escola”, na linha de pesquisa “Cultura, Escola e Ensino”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná, entendeu-se como necessário explicitar para o leitor também a ocorrência significativamente comum, no âmbito das pesquisas desenvolvidas, de alguns fenômenos já descritos na literatura universal a respeito do tema. São estas as categorias definidas: 1. O preconceito/racismo e suas manifestações; 2. O preconceito/racismo institucional e suas manifestações; 3. As defesas por parte da vítima; 4. Os tipos de sofrimento por parte da vítima; 5. O auto-ódio e suas manifestações; 6. A pedagogia do antipreconceito. Em cada uma delas, exemplos das pesquisas são, como em um dicionário, descritos em ordem alfabética, com um índice remissivo que oriente o leitor. A função precípua deste livro, tendo em vista o arranjo da coleção conceitual decorrente das pesquisas, é delimitar um lugar de teorização epistêmico-política que guie a compreensão acerca do preconceito na escola e das formas concebíveis e passíveis de invenção para seu combate.